A borboleta que virou lagarta
Do outro lado da janela tudo parece, e creio, que sempre parecerá mais fácil.
Enquanto o ônibus roda, a cabeça gira, e o mundo brinca de ciranda em mim, admito que não importa o quão livres sejamos, há sempre uma bagagem a ser presa até nos mais finos calcanhares...
Respiro uma liberdade contida, vistoriada, calculada, pensada e amarela de medo.
É chuva que não molha por completo, copos que só causam ressaca, causas que só causam peso...Precisar pensar se dou mais um passo em direção aos moinhos é pior que precisar pensar se eles deveras existem.
Enquanto o ônibus roda, a cabeça gira, e o mundo brinca de ciranda em mim, admito que não importa o quão livres sejamos, há sempre uma bagagem a ser presa até nos mais finos calcanhares...
Respiro uma liberdade contida, vistoriada, calculada, pensada e amarela de medo.
É chuva que não molha por completo, copos que só causam ressaca, causas que só causam peso...Precisar pensar se dou mais um passo em direção aos moinhos é pior que precisar pensar se eles deveras existem.
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