Friday, December 01, 2006

A borboleta que virou lagarta

Do outro lado da janela tudo parece, e creio, que sempre parecerá mais fácil.
Enquanto o ônibus roda, a cabeça gira, e o mundo brinca de ciranda em mim, admito que não importa o quão livres sejamos, há sempre uma bagagem a ser presa até nos mais finos calcanhares...
Respiro uma liberdade contida, vistoriada, calculada, pensada e amarela de medo.
É chuva que não molha por completo, copos que só causam ressaca, causas que só causam peso...Precisar pensar se dou mais um passo em direção aos moinhos é pior que precisar pensar se eles deveras existem.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home